quarta-feira, 22 de março de 2023

Return

Porque a ausência nem sempre faz bem

Porque adorei voltar

Porque tenho saudades de escrever

Porque preciso de mandar cá para fora

Olá! de novo

sexta-feira, 8 de março de 2019

Black Hole Sun



Faz 25 anos o álbum Superunknown dos extintos Soundgarden.
Hoje não me sinto mais novo.
Felizmente, mais calmo, mais maduro, mais experiente.
Mas sempre sensível aquilo que me faz bem. 
Godspeed, Chris Cornell. 

terça-feira, 20 de novembro de 2018

meu Douro



Depois de falar com a Vida, acertar ritmos e conversas, rematei com um 'Quando abrimos um Douro e damos dois dedos de conversa, olhos nos olhos?' 
Ao que recebi 'Prefiro um alentejano! Quando voltar de férias, almoçamos. Que me dizes?' 
Eu que até sou da capital, fui apanhado em contra pé. 
Retorqui: "É porque não conheces os meus Douros. Quando voltares... perfeito." 

E agora? Insisto no meu Douro ou acedo a sugestões? 
Estou a pensar num Post Scriptum / Chryseia. 
Help, qualquer sugestão será apreciada. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Rkl



Está a gravar?
Quem diria que um dia, desculpa lá
Vamos lá outra vez
krran krran krran krran
Quem diria que um dia,
Han, esqueço-me sempre desta segunda parte,
mas, que cena, pá, está a gravar, um, dois,
Quem diria,
Que um dia,
Voltava a ver Raquel,
Fiquei parado e pouco lhe falei,
Há quanto tempo não te via,
Julguei até já ter estancado a hemorragia,
Mas ao que eu vejo o tempo não passou,
Como era bom,
Contar-te o que eu sentia,
Mas vejo que a conversa vai ficar para outro dia,
Por ora só me sai,
Raquel.

Raquel
Ornatos Violeta

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

odeio


Odeio que esse seja o teu super poder.
Podias voar, visão raio X, ter super força, ser invisível seria fantástico!.. 
Mas não: tens esse poder do caraças de controlar e provocar o meu desejo.
Damn you.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

janeiro 07


Tive o coração aos saltos como se fosse a primeira vez.
Confirmar aquele sorriso tão teu, o teu sorriso nervoso enquanto baixas o rosto, as tuas mãos suadas nas minhas, a sobrancelha franzida quando desconfias e o teu cabelo negro nesse corpo que nunca esqueci. Adorei como estavas vestida, o que calçavas, o que trazias debaixo daquele vestido. E tu sabias.
Temos vidas separadas, filhos e afins. Não temos perspectivas de um futuro. Nem presente.
Lamento tudo o que não vivemos juntos. Talvez por isso nós sejamos tão especiais, porque somos impossíveis.
Nunca acordei ao teu lado, não sei como fica o teu cabelo pela manhã. Nunca vou saber como cozinhas, o que é tomar banho contigo ou estar dias inteiros sem fazer coisa nenhuma.
Pensei que tinha conseguido matar tudo o que a ti diz respeito.
Mas voltamo nos a encontrar a 19. E em segundos, percebemos que o tempo não parou, foi apenas vírgula.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018



Hoje em Peniche está abafado.
Ainda há pouco perguntei te o que tens vestido.
Disseste me um vestido curto e heels. Sugeriste me um soutien rendado preto simples, meias até à coxa como é teu hábito e uma string rendada preta.
Imagino te a chegar a casa. Mala no ombro, em corpo não exausto.
Fechas a porta de casa, olhas para mim porém com olhar pesado.

Levanto me do sofá, vou na tua direcção, encostas em mim. Ponho uma mão no fundo das tuas costas, puxo te para mim, em modo gentil mas firme. Despertas, abres os teus olhos em mim. Abanas a cabeça a atirar o cabelo para trás, olhas me nos olhos e beijas me o peito. Agarras as minhas costas com paixão, com a força de quem não quer perder, nunca. Desvio o teu cabelo para a esquerda, descubro o teu pescoço, alí indefeso perante os meus lábios.

Descubro aquele sítio secreto, aquele aroma privilegiado que me inebria. Deslizo a minha mão direita pelo contorno do teu corpo. Desde o pescoço, o teu ombro, braço, tronco, a curva das tuas costas até chegar à tua nádega. Pego na tua perna, puxo a para mim, percorro o seu comprimento, sinto o teu quadris no meu. Continuas pesada, caída.

Carrego te no meu colo e cruzas os teus pés atrás de mim. Encosto te à parede e pelo teu suspiro, pareces rendida. Mas é apenas aparência. Renasces, abres os teus olhos felinos de novo, fixos nos meus e mostras me o teu íntimo inflamado de desejo. Como quem diz, possui me, Agora! Aqui!

Beijo a tua boca, farta e cheia da minha. As nossas línguas entrelaçam se, molhamos as nossas bocas cheias de desejo e lascívia. Tiro te do meu colo, ficas em pé diante de mim, e ofegante, viro te de costas. Esmago te contra a parede, seguro a tua nuca para ter certeza que não olhas para trás. Afasto as tuas pernas, e com a minha mão direita acaricio o teu sexo molhado, quente. Dou te a provar enquanto lambes os meus dedos. Sinto a tua língua a percorrer, saborear a minha mão.

Enquanto estás ocupada, abro as minhas calças e deixo me nu atrás de ti. Com a tua mão esquerda, procuras o meu corpo. Quer dizer, procuras o meu sexo, e quando o encontras, hirto, viril, rijo na tua mão, recordas que prazer ele te pode dar. Inclinas a cabeça para trás, fechas os olhos e gemes de prazer. Aproximo me do teu corpo, e sentes o meu sexo entre as tuas nádegas.

Já não há cansaço, nem exaustão que resista tanto desejo. Começamos a ondular no mesmo ritmo. Paras, dás me com o teu rabo para me afastar. Debaixo do meu olhar, silenciosa, sem te virares, tiras a tua string e puxas o vestido para cima. Pões as duas mãos na parede, empinas o cu, e olhas para mim na frequência: "O que é que estás à espera?"Acedo, louco de desejo. Pego no meu sexo, sinto a tua anca e penetro te de numa vez, directo, sem meiguices. Estás tão molhada... Mas só mesmo para soltares um grito de prazer, porque o tiro de novo.

Penetro te de novo, outra, três, vezes sem conta. Puxo te os cabelos com uma mão. Com a outra mão no fundo das tuas costas, faço desaparecer o meu polegar dentro do teu cu. Adoras. Soltas um gemido de prazer, sem interromper a cadência. Sais de mim, empinas te ainda mais, e com uma mão agarras uma nádega e mostras me o teu cu, disponível. "Queres?"

Em vez de responder, deslizas a mão pelo comprimento do meu sexo e encaminhas me para ti. Encosto em ti, e abro caminho com carinho. Quando te ressentes pela dor, beijo te a nuca e acaricio te. Gemes de prazer, volto a insistir até sentir que estou de novo dentro de ti. O ritmo é teu. Eu fico quieto, doido mas contido. Ficamos nisto alguns minutos, até não aguentar mais e jorrar rios de esperma pelas tuas entranhas. Sentes o quente invadir te, e deixas te abraçar por mim. Como temos calor, deitamos nos os dois no frio e gélido chão.

Afinal de contas, ainda não saímos da entrada, e ainda há outras divisões de casa para descobrir.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

voltei de férias

Com saudade de escrever, voltei de férias. Sei que pareço o sujeito que foi comprar tabaco e voltou 20 anos depois. Mas aqui estou.

Até já

Z

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

este Blog vai para férias



o menino vai de férias.
Votos de boas férias para quem as vai tirar, e de boa disposição para quem já está a trabalhar.
Seja como for, desejo.. .muito Prazer.
Au revoir!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

absorver


Algo que me irrita profundamente:
quando vejo um filme, estou concentrado a todo desenrolar, aos mais pequenos pormenores, a tentar deslindar o fim, ou não. Estou atento aos detalhes, à música, até aos diálogos e trocas de palavras mais ou menos complexos. Deixo-me absorver pelo que vejo.
Logo, detesto 'banda sonora' quando estou a ver um filme: do estilo, "viste, viste?", "como é que acaba?", "o que vai acontecer a seguir?", ou "o que queres jantar a seguir?" ou ainda, "ela vai morrer?".
Apreciam a arte do cinema! Escutem, observem, deixem-se envolver pela trama do filme... ou quando estão a beber um Barca Velha ou um Pera Manca, também o engolem como se estivessem a morrer de sede?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Weep



Why don't you weep, when I hurt you? 
Why don't you weep, when I cut you? 
You don't bleed, and the anger builds up inside