quinta-feira, 8 de setembro de 2011

este Blog vai para férias



o menino vai de férias.
Votos de boas férias para quem as vai tirar, e de boa disposição para quem já está a trabalhar.
Seja como for, desejo.. .muito Prazer.
Au revoir!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

absorver


Algo que me irrita profundamente:
quando vejo um filme, estou concentrado a todo desenrolar, aos mais pequenos pormenores, a tentar deslindar o fim, ou não. Estou atento aos detalhes, à música, até aos diálogos e trocas de palavras mais ou menos complexos. Deixo-me absorver pelo que vejo.
Logo, detesto 'banda sonora' quando estou a ver um filme: do estilo, "viste, viste?", "como é que acaba?", "o que vai acontecer a seguir?", ou "o que queres jantar a seguir?" ou ainda, "ela vai morrer?".
Apreciam a arte do cinema! Escutem, observem, deixem-se envolver pela trama do filme... ou quando estão a beber um Barca Velha ou um Pera Manca, também o engolem como se estivessem a morrer de sede?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Weep



Why don't you weep, when I hurt you? 
Why don't you weep, when I cut you? 
You don't bleed, and the anger builds up inside

segunda-feira, 29 de agosto de 2011


A man is as good as he has to be, 
and a woman is as bad as she dares.
Elbert Hubbard

paixão


recordo-me de quando a paixão se evadia pelos poros da minha pele.
agora, talvez viva uma fase mais calma, mais ponderada
mas o bater forte do coração, a sensação de estar vivo, de ser livre e preso ao mesmo tempo... só pensava nos corpos colados, na pele nua, nos beijos intensos, no sexo desenfreado... não queria (e para dizer a verdade, ainda nem hoje quero...) saber o tamanho da conta bancária, a marca da roupa, o futuro profissional de, nem o estado civil... era uma imprudência libertina saborosa.
Era tudo tão puro. E tão especial, afinal de contas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

o amor é difícil
de encontrar,
fácil de perder
e impossível de esquecer.
José Pedro Bento

made by Nicola

I've been a bad boy


um desafio lançado pela Me, e eu nada... aqui respondo:

1. Qual foi a última vez que fizeste sexo?
há uns dias atrás, aquecido por uma massagem sensual que se transformou em...

2. Gostavas de fazer sexo com mais do que uma pessoa ao mesmo tempo?
Este tempo verbal está errado... mas é uma experiência diferente, sem dúvida. Interessante, para experimentar, mais ao mesmo tempo, sobrevalorizada. Não há como ter um objecto único de desejo a quem dedicar exclusivamente a nossa atenção...

3. Umas boas palmadas naquela hora certa... Gostas?
De receber, não. De dar? se solicitado, e se dá prazer, claro...

4. A favor ou contra o uso de palavrões durante o acto sexual?
Sem nada contra.

5. Dominar ou ser dominado/a?
Venha o Diabo e escolha... gosto das duas maneiras. Tem dias.

6. Onde gostas mais de ser beijado/a?
Preferencialmente, na boca, e com lingua...

7. Sexo oral. Um prazer acrescido ou uma variação pouco usada?
Um must.

8. Qual o lugar menos óbvio onde fizeste sexo?
Na bancada da cozinha, a ver o respectivo marido a ler o desportivo do dia, e a ver quando saía do carro... enquanto isso, siga para bingo!
(não gosto nada de ler a imprensa do dia ao final do mesmo: parece que estou a ler noticias antigas, com dois dias...)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Me


O comentário da Me, no Ausência, fez-me pensar de novo, sobre timing.
Podemos conhecer alguém fantástico, e os tempos que passámos, únicos: quando tentamos recuperar os mesmos momentos, já tudo se perdeu, e encontramos... nada.
A pessoa continua incrivel, mas o timing passou. Já não bate o coração da mesma maneira, apesar do carinho imenso que tenha ficado e das boas memórias que por ventura ainda estejam gravadas na mente.
Entretanto, crescemos, damos agora importância a pormenores que antes não dariamos, ou vice versa.
Procuro sempre mais além, de uma sensação mais única, do instante mais perfeito.
Algum dia chegarei lá? Ou já o tive, e não dei por conta dele?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ausência

falo da tua ausência, mas não a ponto de te sentires vaidosa.
falo de ausência, não de saudade.
a minha presença é confortável para ti: sabes que podes contar comigo, que estarei sempre aqui quando necessitas.
ninguém devia ter dados seguros assim, mas tu tens.
talvez por isso, achas-te segura. confortável também.
e como de ti nada exijo, só quando bates no fundo, é que percebes que a minha estadia é útil.
sabes, a escrever também se pensa e chega a conclusões: ando a pensar demais em ti.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

to build a home, cinematic orchestra


hoje apeteceu-me pôr aqui música, que funciona 24h qual banda sonora na minha vida.
aqui vai das boas, das fortes, das que mexem. cá dentro.

There is a house built out of stone
Wooden floors, walls and window sills...
Tables and chairs worn by all of the dust...
This is a place where I don't feel alone
This is a place where I feel at home...

Cause, I built a home
for you
for me

Until it disappeared
from me
from you

And now, it's time to leave and turn to dust...

Cinematic Orchestra, Live 2007 @ The Barbican in London

domingo, 31 de julho de 2011

all those moments, will be lost in time





não sei com quantas mulheres já estive.
até acho feio contar, e horrível dizer quantas.
decididamente, não acho que o meu sexo, seja melhor do que o dos outros. talvez mais sensível.
deixei alguns suspiros, mas o que mais importância dou, e mais saudade tenho dessas felizes ocorrências, é a Intensidade.
ménage, uma, duas, três seguidas, um oral demorado, anal, whatever... o que me faz diferença é a intensidade.
Declaro-me viciado em. sentir os sentimentos ali à flor da pele, o olhar cheio de mensagem, o toque ora forte ora tremulo, ou o suspiro depois do êxtase. por vezes, nem chegamos ao sexo. um amontoado de palavras certo, o ambiente ideal e o local perfeito podem proporcionar. a intensidade.
por exemplo, M, quando te levei a uma praia da margem sul, num final de tarde, entre as dunas e o mar.
eu, tu, o vento, os corpos semi-despidos e uma manta quente. Quando estava no topo de ti, não quiseste saber de mais nada. Nem dos pescadores que assobiavam e pediam por mais. Nem quem pensava.
foi intenso, sem clímax. Chegou depois, mas sem fogo de artificio.

ter-te


a M. esteve comigo, hoje.
Apareceu do alto dos seus high heels, no seu cabelo longo e negro com laivos discretamente coloridos.
Levavas um vestido sugestivo.
Apesar da ocasião exigir discrição, não consegui alhear-me do teu olhar: esses olhos castanhos colados nos meus, a olhar-me dentro da alma e a falarem-me mais alto do que as tuas palavras.
Apeteceu-me tomar-te nos meus braços, beijar a tua boca, sentir-te minha.
Mandaste a sms a dizer que adoraste ver-me.
Eu respondi dizendo que odiei não ter ter tido. Em mim. Sei que vais de férias, em descanso merecido.
volta, lembra-te de mim, vamos matar saudades das nossas bocas. Tenho saudades dos teus lábios, do teu cheiro, dos teus beijos longos sem fim. E sim, estavas 'sexy as hell'!
P.S. Já te disse que nenhuma Mulher mexe comigo como tu fazes?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

lenny


Disseste: quem te mandou comprar os bilhetes? compraste porque quiseste. Ah sim? Ok, sozinho não vou.
mas nunca saberás quem comigo foi. Ainda hoje não sabes. Nem saberás. É o meu mais precioso segredo, o meu pecado pessoal, a minha perdição predilecta.

M!? vais a Lenny? queres vir comigo?

Não estávamos sozinhos. Mais dois casais estavam connosco, um sintonizado, outro totalmente fora de FM. a verdade era: queríamos lá saber. Até podia estar alí o primeiro ministro a fazer-nos massagens nas costas. Who fucking cares?
Era a primeira vez de Lenny em Portugal: Restelo, 1 Junho 2002. O Público escreveu sobre.

Foi impressionante a entrega, a magia nas letras e na música.
Mas a tua magia falou mais alto. A nossa química, a nossa loucura falou tão alto, que até quem nos rodeava, ficava pasmo com o nosso à vontade. Pudera, para nós, à nossa volta não existia mais ninguém... o concerto eras tu eu, Lenny a banda sonora.
Quando ouvimos If I could fall in Love, estavas na minha frente, de costas para mim. O cheiro do teu cabelo inebriava-me mais que as notas musicais. Arqueavas o corpo com intenção, roçavas em mim, colocavas o meu desejo em sentido.
Believe, viraste-te para mim, colocas-te os teus braços à minha volta, e os milhares desapareceram. Os beijos eram sofregos, entre palavras perdidas nas nossas línguas entrelaçadas. A tua boca salivada era uma perdição... beijámo-nos por horas sem cansaço.
As minhas mãos escorregaram dentro das tuas calças em American Woman. Ardia de desejo. Nem sei como nos contivemos tanto. Era desejo puro. Sem corantes nem conservantes. A menina do casal des-sincronizado ficou tão sensível, que durante meses nem me falou. So what?
Esta noite, foi memorável. Nossa, de mais ninguém.
Anos mais tarde, admitiste: "Só te digo isto: Se hoje tivéssemos acabado de chegar do concerto de Lenny Kravitz... nunca mais te largava."

M, quando matamos saudades das nossas bocas?

sábado, 23 de julho de 2011

timing

Hoje numa entrevista a Dânia Neto, fizeram-lhe a seguinte pergunta: Alma gémea ou timing perfeito?, ao que ela respondeu, timing perfeito.
Admirações à parte (sim, acho a Dânia uma das actrizes mais belas da nossa praça, tirando as parvalheiras das personagens que interpreta), gostei da resposta dela: não acredita em almas gémeas, mas acredita que duas pessoas, que até podem ser excelentes pessoas ou não, tem um timing indicado para se 'tocarem'.
As mesmas pessoas, 'fora de timing', dois meses depois por exemplo, passarão uma pela outra sem o impacto e a profundidade que poderiam vir a sentir.
Concordam?

terça-feira, 19 de julho de 2011

instinto


Já correram anos desde este sucedido.
A passagem do tempo é motivo suficiente para ter apagado estes instantes.
Estava em triste bar da Vila, quando entraste com os teus cabelos negros e o teu olhar brilhante.
Ficámos em lados opostos da mesa. Não trocámos mais que alguns olhares.
O combinado nessa noite, foi um fim de semana num dos santuários naturais do nosso país.
Arranjei maneira de saber o teu número, e quando confirmei que também ias, sem a mínima confiança, enviei-te uma sms com: "Não te esqueças do bikini". Mas até era Inverno...
Estava afastado das lides do amor e da sedução. O meu coração ainda não tinha cicatrizado, aliás, ainda tinha os pontos por cair.
Mas tu foste uma coisa natural. Instintiva.
Nesse fim de semana, nunca te disse grande coisa. Gostei que tivesses entrado na piscina de água quente, apesar de estar a chover.
Tinhas uma atitude de 'não me interesso', mas os teus olhos tinham mensagem.
Quando pernoitámos, o mais natural foi deitarmos na mesma cama.
Ali estava eu, que nem por ti ainda tinha perguntado, frente ao teu rosto.
Lembro-me de sentir a tua respiração, ofegante, como não sabendo o que ia acontecer. Ou sabias?
Ficamos a centimetros um do outro, os nossos narizes tocavam-se. E mais nada. Assim ficamos por tempo sem fim, em ansiedade crescente. Sentia a batida acelerada do teu coração. E do meu também.

O que iniciamos nessa noite, perdurou por anos: vivemos momentos incriveis, de paixão absoluta, de desejo, de luxúria, de loucura mesmo... acompanhaste todos os passos da minha vida, mesmo à distância. E nunca deixaste de estar presente.
Como não estás comigo de momento, pelo menos fisicamente, digo-te:
Obrigado.
Acho eu.

sábado, 16 de julho de 2011

incidência


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Disseste que o tempo passou, tudo sepultado, relatos de outras eras. Tem que ser assim.
Concordei, apesar do teu olhar dizer outra coisa. Parecia que estavas a tentar convencer-te que assim era. Acedi ao teu intento
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Quando anos mais tarde, baixaste a guarda, talvez por lua cheia, fugiu da tua boca 'um preciso ver-te', que eu traduzi em: preciso ter-te.
Encontrámo-nos. O teu olhar dizia que a vida não era o que se esperava, as expectativas foram-se.
Mas eu não. Estava alí, como sempre.
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Vamos embora deste café. Quero sentir o calor de te ter por perto, mais uma vez. Quero-te enterrada em mim. Ao que tu traduziste, 'vamos apenas conversar num sitio mais intimo'.
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Foi apenas no carro. Estavas cautelosa. Mas ardias de desejo. O perigo de sermos apanhados, mesmo sem nada fazer, era excitante. Eu casado, tu casada com querias dar o passo à frente, o degrau acima, justificaste tu um dia.
Puxei-te para mim, sentaste em mim. Demos um beijo cheio de querer matar a ausência, com um sabor tão familiar, numa sintonia tão nossa... já não conseguiste dizer que não.
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Ainda bem que vieste de saia. Eu pulsava dentro dos jeans, mas aliviaste a minha tensão.
Quando entrei dentro de ti, fechaste os olhos e puxaste a cabeça para trás, como que a olhar para o céu.
Beijei o teu pescoço, cheirei a tua pele, tão minha. Quis-te minha, abracei-te com força.
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Não te fodi com força, mas com intensidade, ritmado, calmo, como se quisesse ficar para sempre assim. Quando baixaste a cabeça, tinhas os olhos molhados. Beijaste-me com força, e disseste baixinho ao meu ouvido:
- Nunca devias ter deixado de ser meu. Fazes parte de mim, ainda
.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Re-qualquer coisa

Estive anos sem ler um blog: falei do mais cru que corria ía na alma, falei demais, deixei ideias a meio, fiz belos comparsas blogueiros, criei laços baseados em palavras. E depois fiquei com saudade de colocar palavras na atmosfera abstracta. De vir aqui escrever o que me apetecia, sem filtros.
De ler relatos de pessoas com quem nunca me cruzei, nem nunca tocaram a minha vida, mas com quem me identificava tanto,,, e retornei. Aqui estou.