segunda-feira, 29 de agosto de 2011


A man is as good as he has to be, 
and a woman is as bad as she dares.
Elbert Hubbard

paixão


recordo-me de quando a paixão se evadia pelos poros da minha pele.
agora, talvez viva uma fase mais calma, mais ponderada
mas o bater forte do coração, a sensação de estar vivo, de ser livre e preso ao mesmo tempo... só pensava nos corpos colados, na pele nua, nos beijos intensos, no sexo desenfreado... não queria (e para dizer a verdade, ainda nem hoje quero...) saber o tamanho da conta bancária, a marca da roupa, o futuro profissional de, nem o estado civil... era uma imprudência libertina saborosa.
Era tudo tão puro. E tão especial, afinal de contas.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

o amor é difícil
de encontrar,
fácil de perder
e impossível de esquecer.
José Pedro Bento

made by Nicola

I've been a bad boy


um desafio lançado pela Me, e eu nada... aqui respondo:

1. Qual foi a última vez que fizeste sexo?
há uns dias atrás, aquecido por uma massagem sensual que se transformou em...

2. Gostavas de fazer sexo com mais do que uma pessoa ao mesmo tempo?
Este tempo verbal está errado... mas é uma experiência diferente, sem dúvida. Interessante, para experimentar, mais ao mesmo tempo, sobrevalorizada. Não há como ter um objecto único de desejo a quem dedicar exclusivamente a nossa atenção...

3. Umas boas palmadas naquela hora certa... Gostas?
De receber, não. De dar? se solicitado, e se dá prazer, claro...

4. A favor ou contra o uso de palavrões durante o acto sexual?
Sem nada contra.

5. Dominar ou ser dominado/a?
Venha o Diabo e escolha... gosto das duas maneiras. Tem dias.

6. Onde gostas mais de ser beijado/a?
Preferencialmente, na boca, e com lingua...

7. Sexo oral. Um prazer acrescido ou uma variação pouco usada?
Um must.

8. Qual o lugar menos óbvio onde fizeste sexo?
Na bancada da cozinha, a ver o respectivo marido a ler o desportivo do dia, e a ver quando saía do carro... enquanto isso, siga para bingo!
(não gosto nada de ler a imprensa do dia ao final do mesmo: parece que estou a ler noticias antigas, com dois dias...)

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Me


O comentário da Me, no Ausência, fez-me pensar de novo, sobre timing.
Podemos conhecer alguém fantástico, e os tempos que passámos, únicos: quando tentamos recuperar os mesmos momentos, já tudo se perdeu, e encontramos... nada.
A pessoa continua incrivel, mas o timing passou. Já não bate o coração da mesma maneira, apesar do carinho imenso que tenha ficado e das boas memórias que por ventura ainda estejam gravadas na mente.
Entretanto, crescemos, damos agora importância a pormenores que antes não dariamos, ou vice versa.
Procuro sempre mais além, de uma sensação mais única, do instante mais perfeito.
Algum dia chegarei lá? Ou já o tive, e não dei por conta dele?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

ausência

falo da tua ausência, mas não a ponto de te sentires vaidosa.
falo de ausência, não de saudade.
a minha presença é confortável para ti: sabes que podes contar comigo, que estarei sempre aqui quando necessitas.
ninguém devia ter dados seguros assim, mas tu tens.
talvez por isso, achas-te segura. confortável também.
e como de ti nada exijo, só quando bates no fundo, é que percebes que a minha estadia é útil.
sabes, a escrever também se pensa e chega a conclusões: ando a pensar demais em ti.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

to build a home, cinematic orchestra


hoje apeteceu-me pôr aqui música, que funciona 24h qual banda sonora na minha vida.
aqui vai das boas, das fortes, das que mexem. cá dentro.

There is a house built out of stone
Wooden floors, walls and window sills...
Tables and chairs worn by all of the dust...
This is a place where I don't feel alone
This is a place where I feel at home...

Cause, I built a home
for you
for me

Until it disappeared
from me
from you

And now, it's time to leave and turn to dust...

Cinematic Orchestra, Live 2007 @ The Barbican in London